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13/05/2016

Plenária aprova restante do mapeamento de áreas úmidas

A plenária do Comitesinos aprovou nesta quinta-feira o mapeamento da planície de inundação do Rio dos Sinos e seus formadores nas partes Média e Alta da Bacia Hidrográfica (de Sapiranga até Caraá). O colegiado também aprovou o apoio ao trabalho de enquadramento das águas do Arroio Moleque, em Gramado, e o Comitesinos ainda firmou convênio para ações de preservação ambiental e mitigação de riscos com as Defesas Civis de São Leopoldo e Portão. A movimentação foi durante a reunião que ocorreu à tarde, na Unisinos e contou também com o coordenador da Rede Ambiental Sinos do Ministério Público Estadual, Ricardo Schinestsck Rodrigues, e o diretor do Departamento Estadual de Recursos Hídricos, Fernando Meirelles.

Com a aprovação do restante da delimitação das áreas úmidas, o colegiado do Comitesinos completou a ferramenta que estava prevista em uma das metas do Plano de Bacia da região. E que agora deve servir de instrumento para os gestores municipais, estaduais e o próprio Ministério Público no controle da ocupação de áreas sensíveis na região.

O mapa das áreas inundáveis é resultado de um estudo feito dentro do Projeto VerdeSinos sobre o espaço de extravasamento natural das cheias. A primeira etapa, abrangendo a parte Baixa da Bacia (de Campo Bom a Canoas), havia sido validada em novembro pelo Comitê. Antes da votação, o trabalho foi reapresentado pelo professor e vice-diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, Carlos André Bulhões Mendes, encarregado da pesquisa – ele havia feito a apresentação na plenária de 18 de abril, quando o material foi mostrado ao colegiado em preparação à votação de hoje.

O passo seguinte será a disponibilidade do mapa completo para consulta por parte da sociedade. A ferramenta poderá ser acessada em http://www.comitesinos.com.br/risco/.

MOLEQUE

No caso do Arroio Moleque, o Comitesinos oficializou apoio institucional à iniciativa do Movimento Ambientalista da Região das Hortênsias (MARH, integrante do colegiado do Comitê). Com suporte do Ministério Público e apoio técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a ONG promoveu o diagnóstico da qualidade de água do Arroio e agora a comunidade deve ser mobilizada para definir os usos pretendidos em cada trecho. Na prática, isso deverá definir as atividades econômicas que poderão fazer uso de suas águas e as ações necessárias para sua conservação exatamente como ocorreu com o Rio dos Sinos e seus principais afluentes.

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